PEC 66/23: Parcelamento de Dívidas Previdenciárias dos Municípios Avança na Câmara
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- 18 de fev.
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A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 66/23, que permite o parcelamento das dívidas dos municípios com a Previdência Social, está em tramitação no Congresso Nacional. A medida, já aprovada pelo Senado, agora será analisada pela Câmara dos Deputados, onde uma comissão especial será instalada para avaliar os impactos e viabilidade do projeto.
Objetivo da PEC
O principal propósito da PEC é proporcionar um alívio fiscal aos municípios endividados, permitindo maior previsibilidade orçamentária e a destinação de mais recursos para setores essenciais, como saúde, educação e infraestrutura.
Durante o Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas, realizado em Brasília, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, destacou a urgência da proposta, reforçando que ela dará mais estabilidade para que os novos gestores municipais conduzam suas administrações de forma eficiente.
O presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Edvaldo Nogueira, também enfatizou a necessidade de mudanças no pacto federativo para que os municípios tenham mais autonomia financeira e condições de atender melhor a população. Segundo ele, a reforma tributária deve contemplar os interesses das cidades e garantir o desenvolvimento sustentável do país.
Impactos da Proposta
✅ Mais recursos para serviços essenciais – Com o alívio nas contas municipais, prefeituras poderão destinar mais investimentos para saúde, educação e infraestrutura.
✅ Maior previsibilidade financeira – O parcelamento das dívidas pode ajudar na organização orçamentária e na manutenção dos serviços públicos.
✅ Redução do risco de inadimplência – A medida facilita o cumprimento das obrigações previdenciárias, evitando sanções e bloqueios de repasses federais.
⚠ Possíveis desafios:
Impacto na arrecadação previdenciária – O parcelamento pode reduzir a entrada de recursos no curto prazo, afetando o caixa da Previdência Social.
Risco de reincidência no endividamento – Sem um planejamento fiscal adequado, municípios podem voltar a acumular dívidas.
Convênios e Recursos Federais
O governo federal também se comprometeu a auxiliar os municípios na obtenção de recursos por meio de convênios e do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que registrou um crescimento de 23% nos últimos dois anos. O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, destacou que a manutenção da redução da alíquota previdenciária já garantiu uma economia de R$ 10,9 bilhões para os municípios, permitindo mais investimentos em saúde e educação.
O Que Esperar?
A PEC 66/23 ainda passará por debates na comissão especial antes de ser votada no plenário da Câmara. O tema deve gerar discussões sobre a sustentabilidade da Previdência Social e o equilíbrio fiscal dos municípios.
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Fonte: Agência Câmara de Notícias.
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